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Design solidário

Labsol, projeto de universitários da Unesp, oferece assessoria gratuita a artesãos

Na hora de desmontar a tenda da feira, lá se vão as sacolas de volta para casa cheias de artesanatos que não foram vendidos. Um tapa - ecologicamente correto - no visual desses produtos é o que oferece o Laboratório de Design Solidário da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Labsol, criado há oito meses.

“A nossa idéia é agregar design às peças para que, assim, elas tenham mais valor”, diz o coordenador do Labsol, Claudio Roberto y Goya. Para exemplificar, o professor cita os chinelos produzidos anteriormente pela Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos do Artesanato em Papel e Madeira, da Praia Grande (SP).

Antes da parceria com o laboratório, feita há seis meses, os artesãos demoravam um dia inteiro para produzir um par de chinelos, vendido a R$ 10,00. Hoje, através do projeto “Chiquita” (leia mais ao lado), eles gastam o mesmo tempo para produzir cerca de cinco cuias confeccionadas a partir de fibras de bananeiras, que custam, cada uma, R$ 30,00.

Todos os projetos desenvolvidos pelo Labsol – atualmente são quatro – têm base em duas idéias principais: eco-design e sustentabilidade. Desta forma, os universitários elaboram protótipos de produtos feitos através do aproveitamento de resíduos. Depois, tudo é ensinado aos artesãos para que eles próprios dêem seqüência ao processo. “A gente não quer que eles dependam da gente”, salienta Rodrigo Roda Carneiro, 25 anos, aluno do segundo ano do curso.

Ele foi o primeiro estudante a trabalhar no laboratório, sob a coordenação de Goya. Durante a Feiramor (evento em que são vendidos produtos feitos por diversas entidades assistenciais da cidade) do ano passado, o professor teve contato com os tapetes produzidos pelos abrigados da Associação Beneficente Cristã de Bauru.

“Achei bárbaro! Comprei um monte e forrei minha sala. Quando começaram as aulas deste ano, procurei o Rodrigo e disse que tinha uma idéia legal”, lembra Goya. Com os tapetes, os dois produziram puffs e agora estão na montagem das poltronas.

Os outros universitários - hoje são 15 – vieram aos poucos, assim como os demais projetos que surgiram graças à divulgação dos trabalhos em feiras de artesanato de Bauru e região. E, apesar de oferecer gratuitamente o serviço, o Labsol compra todo o material produzido pelos artesãos e desenvolve os protótipos sem qualquer tipo de custo aos atendidos.

Interessados em participar devem mandar um e-mail para labsol.unesp@hotmail.com

Falta espaço

O nome - Laboratório de Design Solidário da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Labsol, - sugere uma estrutura onde é possível visualizar uma equipe de estudantes debruçada sobre seus produtos. Mas os 15 alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do curso de desenho industrial da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac) que integram o projeto se espremem numa sala do departamento de desenho industrial da universidade.

“Imagine, um local onde os professores ficam trabalhando em seu computador ser de repente invadido por pessoas alucinadas”, diz o coordenador Claudio Roberto y Goya. Apesar da brincadeira, a situação é desconfortante. “Nós procuramos trabalhar em turnos. Mas um dia, os 15 alunos estavam aqui trabalhando. Tiramos até uma foto”, diz Camila Gevartrosky, 21 anos, estudante do segundo ano de desenho industrial. O coordenador explica que uma das reivindicações do grupo é por um espaço maior, solicitação ainda não atendida.

Enquanto isso, professor e alunos trabalham de graça numa sala pequena, no espírito da solidariedade. Apenas três universitários recebem bolsas, duas no valor de R$ 270,00 e uma de R$ 200,00. “Para gente o mais importante é estar aqui para aprender e experimentar”, afirma Rodrigo Roda Carneiro, um dos contemplados pelo auxílio do Programa de Extensão Universitária (Proex).

Projetos

Box - as ações agregaram mais elementos da cultura brasileira, como chita, cabaças e peças de outras regiões às caixinhas feitas por um artesão da Associação de Artesãos de Assis.

D. Maria I - o trabalho é feito em parceria com os abrigados da Associação Beneficente Cristã, de Bauru. O grupo utilizou os tapetes confeccionados pelos internos durante as atividades da Terapia Ocupacional para a construção de peças de mobiliário.

Chiquita - atua no desenho de novos objetos criados a partir das fibras de bananeira, trabalhadas pela Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Papel e Madeira de Praia Grande (SP).

Ação Acapel - desenvolve projetos em eco-design a partir dos materiais “não recicláveis”, como embalagens e formas de isopor, coletadas pela Associação dos Catadores de Papel (Acapel), de São Manoel.

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