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Artesãs de Minas ganham prêmio socioambiental

As artesãs do Projeto Veredas são as vencedoras do 1.º Prêmio Objeto Brasileiro na categoria Ação Socioambiental. O projeto envolve 180 fiandeiras e cinco associações do Vale do Urucuia, no noroeste de Minas. As mulheres dominam todo o processo de produção, iniciando pela confecção do fio, tingimento com corantes naturais e elaboração dos tecidos. Os trabalhos finalistas e os vencedores podem ser apreciados até 28 de novembro, na Casa do Museu do Objeto Brasileiro, em São Paulo. As mulheres do projeto trabalham com 18 cores obtidas a partir de folhas de manga, goiaba, serragens de árvores, cascas de cebolas, entre outros. "A nossa produção é sustentável. Eliminamos oito tons porque teriam de ser produzidos a partir de espécies existentes em áreas de preservação, como é o caso do amarelo, obtido a partir da árvore quaresminha", explica Lucina Vale, gerente do Projeto Veredas.

Respeito ao ambiente - As cascas de cebola são doadas por um produtor da região, as folhas de manga podem ser obtidas nos próprios quintais dos moradores e, com Instituto Estadual de Florestas e a Escola Agrícola, as associações desenvolvem projeto para plantio de árvores destinadas a fornecer, no futuro próximo, serragem para a obtenção de tinta.

Em média, as mulheres gastam meio quilo de casca de cebola para conseguir um tom amarelado e tingir um quilo de linha de algodão. Para ter uma cor esverdeada, são necessários cinco quilos de folha de manga. "A produção dos fios de algodão e a obtenção de cores já eram do conhecimento das mulheres. As cidades dessa região de Minas apresentam baixo índice de desenvolvimento humano então elas desenvolveram o trabalho para suprimento próprio e também para complementar a renda doméstica. Nós estruturamos e organizamos a operação", explica Luciana.

Ganhos - A organização em rede levou as associações à especialização. Há a que produz os fios de algodão, a que tinge e as que fazem os tecidos. Segundo Luciana, as mulheres que fazem os fios ganham de R$ 150 a R$ 200 por mês. As tingideiras e as tecelãs retiram em torno de um salário mínimo (R$ 415,00). O núcleo responsável pelo tingimento tem capacidade para colorir até 150 quilos de linha de uma só cor por dia.

O Prêmio Objeto Brasileiro, criado pela ONG ArteSol, tem o apoio de instituições como o Sebrae-MG e Ministério da Integração, entre outros. O Projeto Veredas faz parte do Programa Artesanato Solidário para Geração de Renda e está focado no artesanato de raiz ou em risco de extinção. São cinco as associações que participam do programa: Associação dos Artesãos de Uruana de Minas, Associação dos Artesãos de Riachinho, Associação dos Artesãos de Sagarana, Associação dos Artesãos de Matalândia e Associação dos Artesãos de Bomfinópolis de Minas. Informações sobre as ações do Projeto Pólo Veredas podem ser obtidas pelo telefone (38) 3678.1182.

Serviço:
A Casa Museu do Objeto Brasileiro
Rua Cunha Gago, 807 Pinheiros, em São Paulo
Tel: (11) 3814.9711
www.acasa.org.br

Fonte: Antonio Gaspar - Site Terra de 10/10/08

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